domingo, 5 de agosto de 2012

Keith Emerson, Rick Wakeman e Jon Lord (Parte 1/3)






  É mais que normal comentar sobre tecladistas dos anos 70 e 80 e ver gente citando alguns desses três nomes: Keith Emerson, Rick Wakeman e Jon Lord. Ainda nos dias de hoje, este é considerado um trio imbatível. Eles fazem parte de uma época em que os tecladistas chamavam a atenção, não só por serem excelentes em seus instrumentos, mas porque, mesmo ficando restritos a um dos lados do palco, cativavam a plateia com um visual que contava com uma parafernália de teclados.


Keith Emerson em seu "painel de avião"


 É bem verdade que, naqueles tempos, para cada som era necessário um instrumento diferente, inclusive o sintetizador Moog - no caso de Keith Emerson, ele trazia acoplado a um enorme painel que mais parecia um painel de avião e que, na verdade, havia sido o protótipo do sintetizador inventado por Robert Moog. No mesmo painel havia um osciloscópio e uma enome quantidade de botões que serviam mais para causar espanto na audiência ... E causavam. Em algumas ocasiões, até mesmo um piano de cauda podia ser visto no set de Keith, como na lendária apresentação que o Emerson, Lake & Palmer fez em abril de 1974 no California Jam. Em certo momento, um grande piano foi suspenso a uma altura de quase dez metros, com Emerson amarrado ao banco - e ele, por alguns minutos, fez um solo enquanto o piano girava no ar. Puro egocentrismo aliado a bastante exibicionismo, tudo regado a muito uísque, que Emerson consumia avidamente em cada apresentação do ELP.
  Logo depois de deixa o The Nice, no final dos anos 60, Keith formou o Emerson Lake & Palmer. Ainda no The Nice, o tecladista impressionava por fazer um velho e pesado órgão Hammond modelo L100 aquilo que já estava se tornando comum entre os guitarristas. Eram longos solos ao mesmo tempo que, num determinado momento, ele se atirava sobre o instrumento, arrastando-se pelo palco e chegando a esfaquear sua teclas. O público adorava e, mesmo saindo do palco com algumas escoriações e até mesmo algumas costelas quebradas suas peripécias só foram abandonadas quando o ELP saiu em turnê em 1977 acompanhado de uma orquestra sinfônica completa. Na época, o grupo promovia o álbum Works Vol. 1 e ele passou a utilizar um gigantesco teclado da marca Yamaha. Mas isso durou pouco. Quando o ELP retornou à ativa em 1985, tendo na letra P o baterista Cozy Powell, o enorme painel de avião, como era chamado, voltou a brilhar, assim como os maus tratos ao velho Hammond. E foi assim que o trio se desfez. O enorme trambolho ficou guardado até 1992 na garagem de Emerson quando, depois de uma revisada feita pelo próprio Robert Moog, retornou aos palcos, desta vez com a formação original da banda.
  Até a mais recente apresentação do ELP, que ocorreu em julho de 2010 no "High Voltage Festival" (Inglaterra) e na qual o trio comemorou quarenta anos de atividades, Keith Emerson, já com 66 anos, se esforçou para brindar os fãs com as mesmas peripécias. E lá estava o Hammond apanhando de novo...





Fonte : Roadie Crew

          Por : Dieguinho



sábado, 4 de agosto de 2012


No ultimo dia 16 o mundo recebeu uma noticia trágica que o pianista/tecladista Jon Lord teria morrido ... Sim Jon Lord o eterno pianista do Whitesnake e Deep Purple no qual gravou álbuns aclamados pelos fãs de heavy metal e hard rock entre os discos estava In Rock (1970) Fireball (1970) Machine Head (1972) Made In Japan (1972) e Burn (1974) .Jon Lord faleceu em Londres, aos 71 anos de idade após sofrer uma embolia pulmonar. Lord sofria de câncer no pâncreas e estava ao lado de sua família na hora de sua morte. Lord deixa a mulher e as duas filhas . Enfim Lord descanse em paz, sua morte foi uma das maiores perdas da história do rock. 



Deep Purple - Child In Time 1970
Ian Paice (Bateria) ,Richie Blackmore (Guitarra) ,Ian Gillan (Vocal) ,Roger Glover (Baixo) e Jon Lord (Teclado)

João Gordo (Ratos de Porão)


  
João Gordo, 48 anos, é um sujeito que sabe rir de si mesmo, embora leve as coisas a sério quando o assunto é obesidade. Com a mesma insolência, agressividade e linguagem escrachada, usados para constranger convidados em seu talk-show Gordo a Go-Go, o VJ da MTV confessa que o ponteiro da balança, que já beirou os 210 quilos, é o seu grande pavor. "Sou tímido, gago e gordo. E tenho vergonha de ser gordo! Achava que todo mundo me odiava. Tirar a camisa em público é um trauma, desde criança. Quando você é moleque e tira a camisa em público, vem um coleginha e aperta seu peitinho. Hoje, eu mato se alguém fizer isso comigo", disse.
  Afastado das drogas e bebidas, depois de passar três dias em coma e 22 na UTI, João Gordo enxerga hoje um novo cenário: está 36 quilos mais magro, perdidos após uma cirurgia para redução do estômago, e casado com a argentina Viviane Torrico, com quem alimentou o sonho de ser pai. "Estou mais vaidoso desde que comecei a emagrecer. Fico olhando no espelho para ver como estou. É o maior barato", contou. "Hoje, não tenho crise de maluco. Eu tinha problemas porque era louco e gordo. Deixei de ficar louco e estou emagrecendo, então os meus problemas estão acabando. Não faço questão de morrer velho, mas esta perspectiva de montar uma família é uma coisa doida.
  Assediado por jornalistas, o líder do Ratos de Porão faz sucesso entre os adolescentes com um sarcasmo peculiar e é o protagonista de um dos maiores fenômenos de audiência da MTV, onde trabalha há seis anos. "Falo as coisas na cara. E eu não precisei mudar um milímetro para ser o top da MTV. Continuo o mesmo cara de 10 anos atrás. Falo com todos, desde o cara que trabalha na iluminação até o mais alto escalão de chefes".
João Gordo garante que o dinheiro mudou pouco seu estilo de vida. "Eu ganho quinze vezes menos que o Mion. Se fosse por dinheiro eu já tinha parado o Ratos do Porão e montado uma banda pop bem idiota, com uma mulher rebolando. As pessoas vencem pela bunda ou pelo rosto. Não tenho carro e não dirijo. E quem pensa que eu sou rico está muito enganado. Eu não gosto de dinheiro!"
  Se dependesse de sua própria vontade, o cidadão João Francisco Benedan não seria reconhecido nas ruas. "Fama é uma bosta. Eu queria passar batido, mas não consigo porque sou gordo, uso estas roupas e tenho tatuagem. Tem gente que grita e quer pegar em você. Isso irrita!", disse.
  Entretanto, Gordo, como gosta de ser chamado, é do tipo que pára na rua e conversa com todo mundo. Sua boa vontade foi posta à prova depois de atender aos pedidos dos fãs, no último dia 20, após a gravação do Gordo a Go-Go, quando recebeu a reportagem do Portal Terra. "Eu sou um mal-humorado muito bem-humorado. Trato bens os fãs, mas não gosto de playboy folgado que pensa ser meu amigo e vai falando um monte de coisa", falou.
  De boné, óculos escuros, piercings e tatuagens, o VJ foi cumprimentado por vários adolescentes, distribuiu autógrafos, tirou fotos e ainda prometeu dar uma forcinha para a banda de uma fã. "O programa melhorou bastante porque tem um espaço para banda underground. Sempre vou dar força", disse.
  A conversa aconteceu na padaria ao lado dos estúdios da MTV. O punk mais famoso do País disse que perdoou os que o acusam de trair o movimento. "Eu perdoei porque estou há 20 anos colocando a minha cara para bater e já vi gerações e mais gerações de idiotas aparecerem e sumirem. Esse mesmo punk que me critica vai ser engolido pelo sistema e, um dia, virar pai de família, polícia ou evangélico. E eu estou ainda do mesmo jeitinho, sem mudar nada".
  Adorado e odiado por muitos, João Gordo continua a destilar seu ódio à classe artística. "Não faço parte deste povo. Mas acho o Rodrigo Santoro um p... ator. A classe artística é f... Eles tentam parecer politicamente corretos e justificar a grana que recebem participando de certas paradas como o Teleton. Eles acham que esta ação vai tirar os nomes deles do livrão do inferno. E não é bem por aí. Eles estão mais interessados em ganhar dinheiro do que se preocupar com política e sociedade", afirmou.
  Da fase pesada das drogas, João sofreu um derrame pleural e quase morreu. Cinco dentes foram corroídos pela cocaína. E mesmo assim, ele não quer convencer a ninguém de que aquilo foi bom ou ruim. "Eu não tenho que passar alertas para fãs. Eu vejo um cara com 20 anos detonando ecstasy. Vou falar o quê? Quem sou eu para falar mal das drogas? Com 20 anos eu era mais louco do que eles. Curte aí. Se eles conseguirem passar desta fase horrível, boa sorte!", disse. "Estou com 48 anos e não tenho arrependimento. Faria todas as besteiras de novo. Tomaria todas as drogas de novo", completou.
  Mesmo preservando muitos dos antigos hábitos, Gordo reviu algumas idéias. Aos 48 anos, não critica mais os homossexuais. "Eu aprendi a conviver com os gays. Teve uma fase da minha vida que passei a tomar ecstasy e freqüentar as boates techno. Fiz várias amizades e aprendi a conviver com os gays. Vi que é gente normal", disparou.  

                                       



sexta-feira, 3 de agosto de 2012

The Best of Metallica


Hoje vim apresentar o “Top 10” da maior banda de Heavy Metal de todos os tempos... Sim o Metallica confira !

1 - Orion (1986)


2 - Creeping Death (1984)


3 - Nothing Else Matters (1991)


4 - Seek And Destroy (1983)


5 - One (1988)


6 - Master of Puppets (1986)


8 - Fade to Black (1984)


9 - Enter Sandman (1991)


10 - Welcome Home (Sanitarium) (1986)




Metallica em 1982 da esquerda para direita : Dave Mustaine (Atualmente no Megadeth ) ,Lars Ulrich , Ron  e James (Fundo) 


Por : Dieguinho 

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Classic Albuns "Kiss - Love Gun 1977"

Imagem

Gravado nos estúdios Record Plant durante o mês de maio e com a produção do monstro Eddie Kramer, “Love Gun” seguiu a forma de se fazer Rock que o Kiss estabelecia desde o início, mas de um jeito cada vez mais potente. A sonoridade do álbum é bem única e interessante, e tudo soa bastante espontâneo, afinal, eram os quatro caras e só, com a generosa participação e influência de Kramer, principal responsável pela extração de tanta espontaneidade.O registro tem início com uma das canções mais renegadas do Kiss, na minha opinião: I Stole Your Love recebeu pouca atenção ao vivo, injustamente, sendo tocada em poucas turnês. Além do riff fantástico de guitarra que permeia o andamento da faixa, tem-se os vocais maravilhosos de Paul Stanley, cozinha fantástica, pegada forte e belos solos de guitarra, com destaque às frases da primeira parte do solo, tocadas por Stanley.Christine Sixteen, composição genuína de Gene Simmons, foi o maior sucesso do disco em relação aos singles: atingiu o 25° lugar nas paradas americanas, 22° nas canadenses e 46° nas alemãs. Rock divertido, digno de anos 1970, com uma levada gostosa e bom instrumental. Pode ser resumida em um encontro entre o som de Jerry Lee Lewis e The Rolling Stones. Vale ressaltar que teve o solo composto por Eddie Van Halen (ele e seu irmão, Alex, até então desconhecidos, tocaram na demo e Ace Frehley manteve o solo na gravação). Got Love For Sale mantém a pegada de sua antecessora, com um ótimo riff de guitarra e agradáveis vocais de Simmons.Em seguida, um dos maiores destaques. Shock Me, a primeira música em que o guitarrista Ace Frehley assume os vocais principais, foi inspirada num acidente ocorrido em Lakeland, Flórida, quando o Spaceman foi eletrocutado e atrasou o show em 30 minutos. Além de contar com seus vocais (que tiveram de ser feitos com Frehley deitado e com as luzes apagadas por conta de seu nervosismo), tem um dos melhores solos da história do Kiss, riffs de guitarra e linhas de bateria cavalares e ótimos backing vocals de Paul e Gene.Tomorrow And Tonight, segundo Paul Stanley, foi composta na tentativa de se fazer uma nova Rock And Roll All Nite. Apesar de não ter chegado a isso, é uma boa música, simples e certeira, com um refrão chiclete e um digno solo de Frehley. Curiosamente, nos backing vocals, tem-se a presença de Ray Simpson, que três anos depois substituiria Victor Willis no Village People. A faixa-título, na sequência, sem dúvidas é a melhor do álbum. Permanece até hoje nos repertórios do Kiss. O Starchild dá um show à parte na guitarra, no baixo e nos poderosos vocais, enquanto Peter Criss, inspiradíssimo, cria uma de suas melhores linhas de bateria, assemelhando suas batidas iniciais na caixa (repetidas ao longo da canção) aos tiros de uma pistola.E por falar em Peter, Hooligan chega em seguida para manter o clima de paulada. A música, composta por Criss e Stan Penridge, tem Spaceman e Catman como destaques, tanto Peter com seus vocais rasgadíssimos e sua bateria bem tocada quanto Ace e suas excelentes frases de guitarra, que praticamente choram ao longo da canção. Almost Human, composta e cantada por Simmons, tem um clima misterioso, mas sem perder o charme do som do Kiss. Sua letra foi inspirada por histórias de lobisomem e o andamento da canção é bom, apesar de estar longe das melhores do play.Plaster Caster é uma das mais interessantes de todo o play, justamente pelo contexto histórico da mulher que inspirou a composição. Cynthia Plaster Caster foi uma groupie de vários artistas de Rock que moldava seus pênis em gesso. Entre as “vítimas”, Frank Zappa e Jimi Hendrix, sendo este o primeiro cliente da artista. Hoje em dia, Cynthia cessou da tietagem mas continua com a arte, também investindo em seios de mulheres. A canção tem uma ótima levada e um dos melhores refrões do disco. Vale destacar a versão que a canção ganhou no “Unplugged MTV”, gravado 18 anos após “Love Gun”.Por fim, uma versão para Then She Kissed Me do The Crystals completamente dispensável. Uma versão de Jailhouse Rock, clássico do Elvis Presley, seria gravada para completar as dez faixas do play, mas sabe-se lá porque desistiram da ideia e gravaram essa péssima canção, que representa o único ponto baixo do disco. Ironicamente, Elvis faleceu praticamente dois meses após o lançamento do disco, em 16 de agosto de 1977.Infelizmente, “Love Gun” é o último álbum com a formação original da banda, pois os sucessores, apesar de terem Peter Criss na capa, só contam com o ar da graça de suas baquetas em três canções: Dirty Livin’, do “Dynasty”; e You Wanted The Best e Into The Void, ambas do “Psycho Circus”. Mas há de convir que essa foi uma despedida honrosa. Além de ter chegado ao topo das paradas de vários países como Estados Unidos (4°), Japão (2°) e Canadá (3°), bateu o primeiro milhão de cópias vendidas apenas na terra do Tio Sam em um dia (!), conquistando disco de platina logo de cara – hoje já deve estar chegando aos 2 milhões de exemplares vendidos.A turnê girou por vários locais do mundo, teve o “Alive II” como resultado e contou com maior investimento em merchandising da banda (incluindo um card com uma pistola de brinquedo no encarte do disco). Estima-se que o quarteto tenha movimentado 100 milhões de dólares entre 1977 e 1979, considerando tanto os produtos da marca “Kiss” quanto os lucros gerados na estrada. “Love Gun” é um clássico imponente e atemporal. Sua consistência está provada com a admiração que lhe é atribuída após 35 anos de lançamento.


01. I Stole Your Love
02. Christine Sixteen
03. Got Love For Sale
04. Shock Me
05. Tomorrow And Tonight
06. Love Gun
07. Hooligan
08. Almost Human
09. Plaster Caster

10. Then She Kissed Me



Gene Simmons - Vocal e Baixo
Peter Criss - Bateria 
Ace Frehley - Guitarra
Paul Stanley - Guitarra e Vocal


Por : Dieguinho